10 de jan. de 2010

A Chegada

Adeus, Brasil! Londres, aí vou eu!!!
Meu vôo atrasou um pouquinho, mas deu tudo certo. Marcado para fazer escala em Paris, não imaginava ficar tão emocionada ao sobrevoar a capital francesa.
Antes, preciso relatar o meu primeiro vôo internacional! Primeiramente, the food! Ah, quanto privilégio comer pãozinho, manteiga e camembert plena madrugada!!! E a alegria ficou ainda maior quando chegou um delicioso brownie acompanhado de um chá reconfortante.
Devo dizer que foi engraçado o meu amadorismo. Não sabia nem como abrir a mesinha para colocar a bandeja, nem como prender o complexo (tá, reconheço, nem é tão complexo assim) fone na minha orelha... E mexer naquele super sistema da televisãozinha?!
Felizmente, deu certo. Acabei assistindo um bom filme e toda este meu ”desconhecimento” rendeu um papo com o meu vizinho de poltrona: um chinês – cujo apelido brasileiro é Felipe, devido à difícil pronuncia do seu nome real - que estava trabalhando em Manaus e que, naquele momento, estava indo visitar a filha que há um ano não vê. Foi a minha primeira conversa em inglês fora da sala de aula. Fiquei surpresa – e contente - com o desembaraço do idioma, mesmo com muitos erros gramaticais, que até então eu pensava ser insuficiente para manter uma conversa.
Desci do avião com um sorriso no rosto e um homem me questionou: Why are you smiling?
E eu: Well, just because we are in Paris!!!!
Achei incrível ver grandes e convidativas poltronas coloridas espalhadas no hall, entrar no banheiro com o vaso sanitário laranja e ter água aquecida. Isso tudo sem falar no tamanho do Charles de Gaulle (eis o nome do aeroporto).
Simpatizei muito com o idioma francês que, mesmo sendo extremamente formal, soa extremamente gentil e educado. E por ter origem latina, como o português, é bem mais fácil de ser compreendido do que eu supunha.
Fiquei no aeroporto durante 7h e uma das coisas que aprendi foi aonde encontrar uma tomada para carregar o notebook ou qualquer outro aparelho eletrônico. Não, não é uma coisa óbvia (até então eu pensava que era). Atente-se às disputadas cadeiras com uma pequena mesa. Ali, bem atrás do assento, quase que imperceptível, já que é da mesma cor do assento, terá uma tomada. Torça para que esta seja do formato do plug do seu fio, pois até isso aqui é diferente.
Devo dizer que senti uma dor no bolso ao pagar o meu lanche em euros. Achei chique – confesso -, mas caro. Tentei manter em mente que “quem converte não se diverte”, mas é inevitável a conta de multiplicação.
Chego à Londres. Sinto frio. Muito frio.
Na imigração foi bem melhor do que eu imaginava. Além de ter conseguido entender o idioma, conversei durante 20 minutos com o moço que me atendeu. Ele é filho de indianos e simpatiza muito com os ideais voltados à sustentabilidade. Quando eu falei que não comia carne e que adorava yoga, ele achou o máximo! Quando mostrei a tatuagem do ying-yang então, o carimbo foi instantâneo!
Comentário dele (vejam só!): "Não sabia que tinha gente assim no Brasil".
Viu? Eis mais uma boa razão para sair da toca.

2 comentários:

  1. adorei a sua resposta espontânea "we are in paris" rs

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  2. Mi adorei várias coisas em vc. Foi falta de oportunidade , confesso. Falar o idioma françês est trés chik..J'aime. L'autre choise..when you say:" quem converte euros não se dverte" .Eu pensei que eu e algumas pessoas penssavam assim. Pois bem ...vc também pensa como eu .Então uma dica. Não converta muito e uma coisa boa...o euro abaixou mas como vc está in England...i do not know ...is it is cheap or not...kissi I'm proud of you.
    Nice day

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