Em tempos de tanta desarmonia, corrupções evidentes (gritantes, em fato), ventania, tempestade e apagão na cidade, absurdos propostos para o Código Florestal Brasileiro, e até a inacreditável aprovação da construção da usina de Belo Monte, manter o otimismo torna-se um desafio.
Na verdade, não me refiro somente à fé e esperança que cultivamos, mas sim à energia que nutrimos através das nossas escolhas, dos nossos pensamentos, das nossas relações... aquele núcleo individual que consultamos (ou devo dizer apelamos?) na nossa intimidade...
De volta a casa, incluí novamente na minha rotina ler o jornal durante o café-da-manhã. No entanto, diante de tantas fatalidades, injustiças e transtornos publicados, percebi que tal ato afeta não somente a minha digestão como também o primeiro respiro do dia. Claro que é importante estarmos ciente do que está ocorrendo no mundo, mas será que um jornal que praticamente só reporta tragédias, lido durante o café-da-manhã, é a melhor opção para prover tais informações?
Minha alternativa foi tornar o ato matinal da ingestão de alimentos mais consciente e, posteriormente, ler algumas páginas de um livro genuíno sobre os 100 visionários do século XX.
Não por acaso, sinto que tal mudança tem afetado substancialmente os meus dias e, portanto, minha energia, meu humor, meus pensamentos etc.
De qualquer forma, minha única sugestão aqui, depois de uma reflexão um tanto quanto sem pé nem cabeça, é “faça um elogio hoje”. Sim, simples assim.
 |
| Ipê-roxo numa rua agitada: opção de contemplar a beleza diante de tanta conturbação |
