2 de jan. de 2014

Restropectiva daquelas

Campo de narcisos na Inglaterra
2013 foi um ano simplesmente épico! Agora que passou, olho pra trás, respiro e sorrio.
Sobrinho que nasceu, trabalho/emprego novo, falecimento da vózinha, compra do nosso lar (ah, doce lar), casamento mais do que especial, viagem em família, e visto britânico aprovado. Sim, tudo isso em um só ano!!!
Novamente, agora que passou, olho pra trás, respiro e... sorrio.
Enquanto o caos estava acontecendo, por horas, parecia demais da conta. Nunca quis tanto ter um botão ‘pause’na minha vida. Daqueles que a gente pode apertar, tudo congela, a gente vai passear, tira umas férias (de preferência onde há sol e calor, por gentileza), e fala sobre coisas simples como o tempo, a receita do bolo preferido, o livro que estamos lendo  (e não necessariamente sobre contrato, imposto, consulado, imigração, encanador, taxas, e todas essas coisas que, vamos dizer, não são muito divertidas).
Pois bem, não é que deu tudo certo?! Tu-di-nho!!!
Bom, vale lembrar que nada está estagnado (até parece que a vida permitiria tamanha chatice!), mas a verdade que agora é tempo de calmaria, tempo de contemplação e de apreciar tudo o que aconteceu - e como, lindamente, aconteceu. Tempo também de recolhimento no inverno inglês.
Após quase dois anos procurando loucamente por trabalho remunerado, consegui um emprego no Network of Wellbeing, onde nem eu poderia imaginar ser tão prazeroso; fui ao Brasil por apenas uma semana para me despedir da Teroca, exatamente quando ela estava ‘indo’, e conhecer o querido Luquinhas; após a perda de última hora da outra casa que havíamos comprado (pois, de repente, alguém fez uma oferta mais alta, e ‘perdemos’ a casa), encontramos um lar que parece ter sido a escolha perfeita; nosso casamento foi simplesmente surreal de tão bonito, divertido e comovente; a viagem com a família buscapé a Paris foi tão inacreditável que ainda me surpreendo quando vejo as fotos da gente em plena Paris; e o tão primoroso visto britânico, após tanta incerteza, deu certo (ao menos pelos próximos 2,5 anos).
Um dos dias mais felizes da minha vida
Ah Paris...
Alegre? Muito!!!
Agora é tempo de celebrar, descansar, curtir, e, mais do que tudo, lembrar de que a arte de viver sempre traz muitas surpresas – e que vale a pena acreditar que se elas não parecem boas, é porque ainda não chegou a hora de entender o porquê delas terem acontecido. 
Que todos nós saibamos desfrutar as mudanças que acontecem (especialmente as mais inesperadas) nas nossas vidas! Feliz novo ano!