19 de dez. de 2013

Refeição com a comunidade


Quando criança, na escola Comunitária de Campinas, tínhamos alguns lanches comunitários ao longo do ano. Meninos traziam salgados, meninas traziam doces (eu adorava levar ‘carolinas’ recheadas com doce de leite), e os professores traziam bebidas. Era sempre muito divertido, e todos esperavam ansiosamente o momento de compartilharmos aquela refeição.
Quando mudei para a Inglaterra, descobri o termo ‘potluck’ que carrega a mesma ideia do lanche comunitário. Cada pessoa traz algo, uma contribuição, para a refeição. E, inevitalvemente, toda vez esta refeição vira um banquete gostoso e colorido.
Certa vez, conversando com uma das voluntárias que trabalha com a nossa organização (Network of Wellbeing), em Totnes, ela comentou que como mãe, ela sentia falta de algo para socializar às sexta feiras a noite, uma vez que ir ao pub/bar não é um progama que deveria incluir as crianças. Foi aí que a ideia do ‘Community Potluck’ nasceu.
Poster do Community Potluck
Alugamos um salão de festas, e espalhamos a notícia, o convite: compartilhe uma refeição com sua comunidade.  Traga uma contribuição para a refeição.
Cuidamos da decoração (que incluia bexigas e uma área de brinquedos para a criançada), trouxemos nossos instrumentos musicais e, claro, um prato de comida cada, e, surpreendemente tivemos quase 50 pessoas na primeira edição, incluindo um casal de musicistas que encantou o público. Gente de todas idades, cores e jeitos. Gente que trouxe torta super elaborada, gente que trouxe suco de maçã e pão caseiro, gente que trouxe pipoca.
E de repente... (co)criamos um banquete!
Refeição em comunidade
Decoração criativa
O feedback foi tão positivo, que decidimos repetir o evento. E desta vez quase 80 pessoas vieram.
Agora o ‘Community Potluck’ é um evento que acontece mensalmente em Totnes. Uma ideia simples que tem servido esta comunidade com muita alegria e diversão.
Música ao vivo - e espontânea

1 de nov. de 2013

E o casório aconteceu

Dizem que o dia do casamento é o dia mais da feliz da nossa vida. Sinceramente, não saberia dizer se é O mais feliz, mas certamente é um dia desses.
Em inglês a palavra overwhelming nomeia a sensação de intensidade que é simplesmente over. Pois digo, com um sorriso no rosto, que casar é overwhelming. E, no nosso caso, foi overwhelming de amor.
Já casadas no cartório (com direito a um quadro da rainha Elizabeth como testemunha), chegamos ao salão onde a cerimônia seria conduzida pelo o grande contador de histórias, baterista, aventurareiro e amigo Martin Shaw. Misu, a doce musicista japonesa, toca sua arpa. Na nossa frente, famílias e amigos vindos de todos os cantos do mundo (especialmente do Brasil e do País de Gales). Todos lá por nós. Com nós.
As lavandas no coração que a nossa querida amiga Dyanne, com a ajuda da Judy, fez compartilham seu perfume e beleza. Tem até bandeirinhas com o nosso nome que a Ruth costurou. E os arranjos de flores que a Lou e a Helen fizeram encantam e colorem o salão com o amarelo dos girasóis. Os buquês e a coroa do cabelo foram feitos pela nossa amiga florista Amy. As velas foram um presente da Jess e do Yan para nos desejar boa sorte (assim como o castiçal dado pela querida Jane). O tapete pendurado veio diretamente do Quirguistão, e nos foi emprestado pela Zemfira também para trazer sorte. E o Ed, pintor super talentoso, escreveu no quadro o que o dia prometia. Tudo colorido e bonito.
A cerimônia contou com a presença das quatros direções e dos quatro elementos naturais - fogo, água, terra e ar - evocados pela Dê. Queridas pessoas leram o texto ‘The Magic and Alchemy of Marriage’ escrito pelo Thomas Moore. A sábia Jane falou da importância da presença das crianças nas nossas vidas. Nossa mães, cada uma do seu jeito, abençoaram a nossa união, o nosso amor. Trocamos votos, alianças, acendemos as velas. Celebramos.
O fluxo do dia ainda contou com banda de samba, pintora de rosto, uma comida simplesmente linda e deliciosa feita pela a Tara e a Anna, nosso amigo Rob (en)cantou a sua ópera, outros amigos tocaram violão e piano, a Julia fez um bolo lindo (tendo como tema os bosques e florestas inglesas), o pai e o Frê capricharam nas caipirinhas, o discurso da T e da Helen (em português) foram emocionantes, a banda Sings of Life trouxe uma energia única com sua música cigana, e a van de pizza e sorvete italianos chegou para alegrar ainda mais o dia.
Banda Crooked Tempo - trazendo uma energia brasileira
Dia 21 de setembro de 2013 foi um dia muiot especial e mágico, e será pra sempre lembrado com um sorriso no rosto. Obrigado a todos que contribuiram – diretamente ou indiretamente – para tal festa, para tal felicidade.
Parte de todo mundo 

18 de ago. de 2013

Um verão daqueles

Pôr do sol em Totnes
Plena Inglaterra e todo mundo está corado e feliz. Dizem que há mais de 10 anos não fazia um verão como o de agora, em que o sol realmente brilha – e a chuva dá uma trégua.
Estacionamento de vans/trailers lotado
Na nossa horta, a produtividade tem superado qualquer expectativa. Beterrabas, abobrinhas (e abobronas), brócolis, ervilha torta, e até lindos girasóis crescem vigorosos e rapidamente. É uma fartura que só!
Abobrinha crescendo
Colorido da horta
Na pequena e charmosa Totnes, os turistas – especialmente os espanhóis e franceses – transitam de tal forma que fica difícil para um carro andar na rua principal. Músicos de rua (aqui chamado ‘buskers’), floristas, contadores de história e, claro, o mercado público preenchem uma rotina de surpresas. Até um gato-café tem! Gato-café?! Sim, é um lugar cheio de gatos onde as pessoas vão para tomar chá/café e brincar com os gatos (dizem que é terapêutico).
Cats Café
Já na nossa casa/comunidade, temos aproveitado o ritmo de férias para celebrar as coisas boas da vida com os amigos. Algo bem popular aqui é o tal ‘potluck’. Cada pessoa traz uma comida e uma bebida para compartilhar. Não há nenhuma organização envolvida (por exemplo, quem vai trazer doce/salgado, cerveja/vinho). É totalmente emergente e surpreendente, pois sempre acabamos com um banquete colorido – e saboroso. 
Potluck - Banquete 
Dia de festa em casa: estacionamento de bikes (porque o pessoal aqui não usa carro)

26 de jun. de 2013

Vó Teroca e vô Benê

Batizado: meus padrinhos/avós
A vó e o vô se chamavam de ‘moço’ e ‘moça’. Aos domingos, quando íamos à casa deles na Vila Texeira, o vô fritava peixe e bebia whisky com sprite enquanto a vó  preparava as torradinhas com espinafre e molho branco. Ao fundo, o rádio/vitrola tocava músicas de outros tempos e a (santa) Helena passava roupa.
Os dois gostavam de jogar baralho e assistir novela. Também gostavam de percorrer a cidade em busca das promoções do dia nos supermercados.
O vô era quieto e introspectivo. Sua grande paixão (além da vó) era música, e foi ele quem abriu as portas deste mundo pra mim. Palmeirense convicto,  gostava de ouvir as partidas de futebol no rádio enquanto ia a ‘Lençóis de Paulista’, como chamada sua sagrada soneca após almoço.
A vó já era agitada e barulhenta. Matriarca de primeira, cuidava de tudo – e de todos – sendo que para isso dependia do vô como motorista já que nunca aprendeu a dirigir.
A vó cortava nossas unhas, removia os piolhos com coca cola, fazia gemada e rabanada pra gente. Não tinha preguiça e parecia não ter ‘tempo ruim’ pra ela.
O vô era um ótimo datilógrafo e um eterno curioso. Quando o pai comprou um computador no leilão lá pra casa, o vô ficou fascinado pelo teclado delicado, internet (discada) e, especialmente, com a impressora. Em relação aos prazeres culinários o negócio do vô era mesmo bananas e, em ocasiões especiais, pizzas. Também ficava feliz quando eu preparava uma batata cozida com requeijão e bacon pra ele.
Os dois sempre foram muito generosos e pacientes (ao menos esta é a  perspectiva de uma neta – e afilhada). Gostavam de ir à Bertioga nas férias e pareciam gostar de ver a casa cheia com a família buscapé.
Quando eu ia dormir na casa deles, me deixavam ficar acordada até tarde (o que não era permitido em casa). A vó gostava de rezar após a novela e, se eu aguentasse ficar acordada, o vô deixava eu assistir o programa do Jô Soares com ele.
A vó sempre gostou de cozinhar (era fã da Ana Maria Braga) e cuidar dos outros, sejam pessoas necessitadas que pediam o apoio da igreja, seja um membro da família passando por dificuldades. Algo que impressionava a todos, era que a vó praticava yoga regularmente e plantava bananeira mesmo depois de ter completado 70 anos.
Eles mantinham uma lata/caixa/cesta cheia de chocolates só para os netos. No Natal, faziam lembrancinhas cheias de guloseimas para as crianças. Gostavam também de contar histórias de um passado em que não havia TV e nem asfalto na vila.
Minha mãe contou que quando eu era bebê e ela ficou muito doente, meus avós prometeram que iriam cuidar de mim. Por conta disso, quando eu tinha 10 anos, os escolhi como madrinha e padrinho no meu batizado tardio. Lembro como eles ficaram emocionados quando receberam o convite...
A verdade é que esta dupla era e sempre será muito especial. Bons corações, pessoas do bem, amados avós e padrinhos. Teroca está velhinha e, como o Frê disse, está se preparando para encontrar com o vô. Eu, estando aqui, só desejo mesmo que vocês estejam – e fiquem – bem. Um dia desses a gente vai comer aquela bacalhoada aí no céu. Todos nós juntos novamente.
 

26 de mai. de 2013

Estação das flores

Escultura viva nos The Lost Gardens of Heligan
Nas últimas semanas tive a oportunidade de visitar alguns lugares que exibem o colorido da primavera: The Lost Gardens of Heligan, em Cornwall, e os Bluebells Woods e The Wisley Gardens, em Londres. Muito, muito bonito e especial.
Arte natural
Bosque de bluebells (sinos azuils), flores que marcam a primavera inglesa
Pomar de maçãs em Wisley Gardens
Além do mais, agora que alugamos um terreno para fazer a nossa horta, visitar tais lugares serve como uma fonte de inspiração.
A verdade é que cultivar a própria comida é uma daquelas coisas que ‘não tem preço’. Também não tem muita lógica, considerando o mercado competitivo em redes de supermercado que, por conta da produção em elevada quantidade, conseguem ofertar produtos a preços quase inacreditáveis.
Não tem lógica?! Bom, não é bem assim... Cada vez mais consumindo produtos não necessariamente saudáveis, muito menos éticos e sustentáveis (altamente dependente de petróleo e agroquímicos como fertilizantes e herbicidas artificiais), estamos negligenciando aspectos fundamentais a uma existência digna de qualidade – seja a minha, a sua, a do agricultor, a da minhoca e de todos os microrganismos no solo, a das abelhas, dos animais silvestres etc
 
Nossa horta
Cuidar da terra também significa estabelecer e nutrir uma relação quase que única. Remover as ervas daninhas, afofar e adubar o solo, plantar, aguar, manejar e, assim esperamos, colher, requer tempo, energia, observação, disposição e cuidado. Requer também paciência, pois pode ser que, como a gente, na expectativa de ver os brócolis crescendo, hoje deparamos com todas as plantas comidas já que os pássaros tiveram um banquete. O mais surreal ainda é pensar ‘bom, pelo menos alguns pássaros tiveram o que comer ontem a noite’!
E como qualquer coisa na vida, temos mesmo que aprender a honrar – e respeitar – as artes da Natureza (e, claro, todas as suas surpresas)...
Pombinhas da paz
Flores por todos os lados

1 de mai. de 2013

Presentes da estação

Magnólia
A primavera finalmente chegou – e com ela veio o tão raro e querido sol. Veio também flores coloridas, pássaros cantantes, emprego novo, lugar para casar, mudança de casa e despedida de pessoas queridas com as quais vivi e compartilhei os últimos três meses no Schumacher College.
Shumacher College
Despedida de 2 amigos que partiram rumo a Marrocos

Comecei a trabalhar numa organização chamada Network of Wellbeing (www.networkofwellbeing.org), ou seja, Rede de Bem Estar. Fundada pelo pelegrino da paz Satish Kumar e um generoso – e visionário – empresário chamado Nigel Woodward, o projeto visa promover, conectar e apoiar iniciativas que favorecem o bem estar de indivíduos, comunidades e sociedades, sejam elas locais, nacionais e internacionais. Uma meta que definitivamente me inspira e me faz sorrir.
Os mestrandos que passaram os últimos nove meses morando e estudando no colégio partiram rumo a diferentes países e projetos de dissertação. Desde recuperação de rios na Índia e no País de Gales, estudo sobre como uma alimentação baseada em vegetais orgânicos pode mudar quem você é, pesquisa sobre plantas usando fotografia – e por aí vai –, cada pessoa agora está no mundo tentando aplicar e propagar todo o conhecimento adquirido e vivenciado neste lugar único que é o Shumacher.
Jantar de despedida dos mestrandos
E eu agora estou de volta a casa na cidade onde moro com mais cinco incríveis seres humanos. O melhor de tudo é que a casa fica a apenas cinco minutos de caminhada do escritório onde trabalho, na High Street de Totnes... Boas mudanças... Feliz primavera!
Dartington Gardens
 

7 de abr. de 2013

A beleza – e a felicidade – do dia a dia

Outro dia li esta frase: ‘se você quer ser feliz, seja’. Simples assim. Simples?! Como assim?!
Refletindo sobre felicidade, também pensei em beleza. Aprendi com a minha mãe a importância da beleza. Desde a escolha do caminho para ir visitar a minha vó (ela sempre escolhia um caminho mais longo dizendo ‘por aqui é mais bonito’) até o arranjo da mesa para o café da manhã, minha mãe sempre fez questão de tornar nossas vidas mais bonitas. E hoje entendo e acredito em como beleza nutre felicidade.
Problemas todo mundo tem. Seja um adolescente confuso e rebelde ou um idoso se adaptando aos desafios da idade, tenha pouco dinheiro ou muito, encarando um inverno inglês ou um verão brasileiro, gordo ou magro, a verdade é que todo mundo (em todo o mundo) pode passar um tempão reclamando das dificuldades e mazelas da vida. E, claro, todo mundo tem aqueles dias que nada parece estar/dar certo.
Voltando a felicidade, a beleza e a minha mãe também aprendi que tudo é uma questão de opção – e de escolha. É a tal história do copo metade cheio ou metade vazio. Qual é a sua perspectiva? Onde você quer investir a sua energia? Sob qual ângulo você quer ver – e viver?
Eis aqui algumas fotos das belezas que têm alimentado os meus dias – e a minha felicidade J
Campo de Daffodils
 
Sobremesa linda em dia de sarau no Schumacher College
 
O mar em Cornwall 
 
Carinho genuíno
 

1 de abr. de 2013

O negócio é ser pequeno

Arco íris visto do colégio
Retornar ao Schumacher College como voluntária tem proporcionado a oportunidade de conhecer os estudantes dos três mestrados -  Ciência Holística, Economia Para uma Transição de Baixo Carbono e Horticultura Sustentável. Além disso, como sempre, há cursos de curta duração que variam de 1 a 3 semanas. Resumindo, o Colégio tem crescido, e o princípio do ‘small is beautiful’ pregado pelo próprio E. F. Schumacher começou a ser questionado.
Por um lado, é ótimo que há tantas pessoas interessadas nos assuntos que são tratados no colégio, e que estas possam vir aqui experimentar, mesmo que por um curto período, a rotina deste lugar tão especial. Por outro lado, as mudanças em relação ao senso de intimidade nesta ‘comunidade não intencional’ estão presentes no cuidado com o lugar - e com os outros -, no ritmo, agito e barulho, e na intensidade de estímulos que vão desde duas excursões no mesmo dia até três palestras acontecendo ao mesmo tempo. Tudo muito interessante sem dúvida, mas para alguém que como eu teve a oportunidade de ver – e viver – neste lugar por um bom tempo (no meu caso, 3 anos), fica evidente a importância do conceito sobre escala, além dos objetivos iniciais que sempre buscaram criar um senso de acolhimento, consciência, cuidado e intimidade.
Neve em plena primavera
Vandana Shiva e Satish Kumar - pessoas especiais que passam por aqui
 
Tivemos 3 aniversariantes - e 3 bolos lindos - um dia desses 
Ainda sobre o conceito de escala, nesta semana tive a oportunidade de visitar o Satish na casa onde ele mora, em Hartland. É lá também, mais exatamente no jardim da casa dele, que o escritório da Ressurgence (http://www.resurgence.org/), revista da qual ele é o editor há exatos 40 anos, fica.
Considerando o rico conteúdo da revista inglesa que é voltada ao movimento ambientalista e espiritual, por algum motivo, eu imaginava um escritório grande, com várias pessoas agitadas, e um certo ar de ‘corrida contra o tempo’ presente. Não, o escritório da Ressurgence não é bem assim. É um lugar pequeno, simples, com somente sete (!) pessoas trabalhando rodeadas por pinturas bonitas e música clássica ao fundo. Eis uma experiência que mostrou que para ser bom (ótimo na verdade) não é preciso ser grande - e nem barulhento.
Baía de Hartand

11 de mar. de 2013

Uma semana biodinâmica

Participantes do curso - ASHA Centre
Acabo de retornar a Totnes após uma semana participando de um programa sobre Educação para um Desenvolvimento Sustentável no ASHA Centre (www.ashacentre.org), na cidade de Gloucester. O curso financiado pelo Consulado Britânico proporcionou uma reflexão profunda sobre os desafios da sociedade, além de visitas a projetos reais que expõem maneiras alternativas de viver.
Mark Gifford, diretor do ASHA, compartilhando a história sobre o Centro
 
 
O centro educacional é baseado na agricultura biodinâmica, fundada pelo filósofo e educador Rudolf Steiner. Considerando as posições dos planetas, da lua e do sol, além do calendário zodíaco no cuidado com as plantas e animais, a prática biodinâmica pôde ser contemplada na linda horta que produz 70% dos vegetais consumidos no ASHA.
 
Também visitamos duas Camphills que são instituições onde pessoas com necessidades especiais têm a oportunidade de viverem numa comunidade fundamentada no respeito às diferenças e necessidades individuais, além de ter o trabalho/serviço como um aspecto essencial para o bem estar. Seguindo novamente os princípios da antropofosia (conexão espiritual) pregados por Steiner, a primeira iniciativa ocorreu em 1939, na Escócia. Atualmente há mais de 100 Camphills no mundo.
 
 
 

Agradeço ao ASHA por esta experiência mais do que enriquecedora. E esta é a história de mais um projeto que está  transformando as pessoas - e o nosso planeta.