29 de jan. de 2010

Schumacher College



Conheci a escola dos meus sonhos!!!
Pela primeira vez posso afirmar, sem titubear, que sei o que quero: fazer o mestrado em Ciências Holísticas na Schumacher College (http://www.schumachercollege.org.uk/).
Lá é um lugar mágico por si só. A escola está localizada em Totnes, cidade no estimado condado de Devon. A paisagem é algo indescritível e a energia que por lá circula também.
Imagine uma casa rústica, com uma biblioteca atrativa e aconchegante, sala destinada à yoga e meditação, espaço com instrumentos musicais – inclusive um piano -, um charmoso espaço para o chá da tarde - com uma vasta opção de sabores -, pães caseiros e integrais, e coloridas geleias. Tudo é extremamente encantador – especialmente as pessoas.
A vontade de estar em um ambiente aonde todos pensam, estudam e trabalham visando uma humanidade mais justa e um estilo de vida sustentável foi exponencialmente intensificada. A meta agora é alcançar o nível de inglês suficiente para passar no IELTS – exame de inglês requerido pela escola.
E hoje, sexta-feira, vi, pela primeira vez em Londres, a linda lua cheia!!! E a grande surpresa do dia foi enxergá-la diretamente do meu quarto!

24 de jan. de 2010

Cultura geral


Uma das coisas que eu mais gosto na escola aonde estudo é a aula de quinta-feira chamada Lecture que a cada semana expõe um assunto. Semana passada foi sobre pilates – interessantíssimo, by the way -, e nesta semana foi sobre cultura britânica.
Além de aprendermos que esse é um dos raros países que possuem duas bandeiras, e obtermos um pouco mais de informação sobre o sistema de monarquia – e toda importância e respeito que os britânicos cultivam pela rainha e príncipes –, ficamos a par de uma pesquisa referente aos hábitos deste povo:
- 70% lêem ao menos um jornal diariamente (eis uma das coisas que me chamaram atenção: além de o jornal ser gratuito, todos lêem – mesmo que de pé – no metrô, trem ou ônibus);
- 55% dos britânicos fumam;
- 90% (pasmem!) assistem televisão toda noite;
- 25% vão ao cinema ao menos uma vez por semana (o cinema aqui é caro como no Brasil);
- 10% têm algum animal em casa;
- 45% moram em uma casa com jardim – extremamente valorizado e bem cuidado; e
- 80%, como não poderia deixar de ser, tomam chá diariamente!
Em relação a esses hábitos, já incorporei o chá e tenho lido o jornal quase que diariamente, mas o meu nível de inglês ainda não é suficiente, e às vezes fico aflita por não entender a reportagem.
A experiência de viver com três estudantes de diferentes nacionalidades tem sido extremamente interessante e enriquecedora. A diferença cultural entre o ocidente – eu (brasileira), Anna (italiana) e Natália (colombiana) – e o oriente – Sophie (chinesa) – é gritante e, em muitos momentos, engraçada. Sophie perguntou como ela deveria comer usando garfo e faca, já que até então ela só tinha usado colher ou hashi (aqueles palitinhos que os orientais usam frequentemente). Outra questão foi em relação ao porque de as pessoas se beijarem – como um normalíssimo, ou melhor, tradicional, comprimento. Na China o contato físico é extremamente reduzido.
A cada dia aprendo um pouco sobre as crenças, costumes, sabores, ritmos, hábitos, cultura em geral, desses países. E o desejo de ver tudo isso de perto só aumenta!

18 de jan. de 2010

Agito na capital


Conheci a tradicional loja de departamento Harrody´s. Realmente, não há quem não se encante. Tanta beleza, tanta organização e tantas opções. Tem até uma cantora de ópera que reforça, ainda mais, o clima cinematográfico. O lema “tudo para todos em todo lugar” não é lenda. A loja tem até mapa. E este tem validade de apenas 1 mês!
Também conheci o charmoso centro Covent Garden. Além de várias opções de lojas, pubs e cafeterias realmente atrativas, há uma farta variedade de artistas fazendo performances incríveis.
Fui ao museu de cera Madame Tussuad´s - nada demais, apenas um programa clássico para uma turista em Londres -, fui ao famoso e impressionante Hyde Park, e fui à linda livraria de 6 andares chamada Waterstones – e comprei dois interessantíssimos livros (Cradle to Cradle e No Destination) por 18 pounds.
Conheci a badalada Picadilly Circus e todos os seus estonteantes teatros aonde acontecem os grandes musicais, tomei 2 chás e comi uma torta divina em um café italiano, fui à lavanderia e descobri que os clientes devem levar o próprio sabão em pó e o amaciante (até então eu pensava que eram fornecidos), reivindiquei pão e manteiga para o almoço incluso no pacote do final-de-semana - já que Andrea tinha disponibilizado apenas pêssegos em calda picadinho -, dormi 2 dias sem meia - o que significa que a temperatura está em alta -, enviei e-mail à Schumacher College (aonde pretendo fazer mestrado em Ciências Holísticas) agendando um dia/horário para conhecê-los - e já confirmei a minha ida na próxima segunda-feira!
E, para concluir, eis a indagação do dia: por que o cartão de acesso ao metrô, trem e ônibus chama oyster (ostra)?
Boa noite. Good night.

14 de jan. de 2010

Relatos da cidade


Nesses dias de neve, aos quais os próprios londrinos não estão acostumados, é impressionante a agilidade e a organização do transporte público. Metrôs, trens, DLR (outro tipo de trem) e ônibus sofrem tamanha intervenção que geram inúmeros cancelamentos. Entretanto, mesmo diante deste caos, é possível chegar a uma estação e ler imensos painéis informando o horário dos próximos trens, quantos minutos faltam (e a famosa pontualidade daqui não é a toa), rotas alternativas, além de haver muitos postos de informação com oficiais extremamente solícitos. É verdade, aqui tudo funciona.
A educação é tanta que as palavras que mais se ouvem, e agora começo a usar mais do que estava habituada, são “excuse me” e “sorry” – mesmo que seja apenas por um imperceptível toque. É impressionante.
Observei um papel grudado na porta da geladeira de casa referente à inspeção contínua do sistema de aquecimento interno. O governo fiscaliza se está tudo certo, pois sem o devido aquecimento, a qualidade de vida será, obviamente, pior. Há um novo incentivo a fim de reduzir a emissão dos gases causadores do efeito estufa.
Há também uma campanha exibida em todo comercial que propõe a simples redução de 5 milhas por semana de cada veículo. Em relação aos comerciais, eis os temas: campanha incentivando a higiene a fim de evitar a dispersão da gripe suína (algo que no Brasil já deixou de ser reforçado), campanha para os pais prepararem lanches saudáveis às crianças, promoções realmente tentadoras de viagem – especialmente aos Estados Unidos -, e claro, como não podia deixar de ser no mês de janeiro, a super liquidação que todas as lojas aderem. This is London!

10 de jan. de 2010

Desbravando a cidade

Isso sim é viver intensamente!!! Estou feliz por ter o privilégio de dizer isso sem titubear!!!
Após o café, Andrea comentou que a neve esperada não iria cair e que, portanto, seria possível sair de casa.
Às pressas, me arrumei, conferi se a mochila estava com tudo, e peguei as instruções de como adquirir meu travel card – ticket que permite acesso ao metrô, trem e ônibus à vontade - quero dizer, por um preço que compensa para uma estreante que tende a se perder e desbravar a cidade como eu.
Ouvi bastante sobre o jeito nada simpático – mas sempre educado – dos britânicos, mas tenho tido uma incrível sorte. Desde o atendente da compra do ticket até o senhor britânico que mesmo atrasado fez questão de se certificar de que eu tinha entendido o caminho, tenho recebido muito ajuda.
De manhã conheci um senhor nigeriano chamado Dave. Além de pagar para mim o meu primeiro chá com leite, me acompanhou até a escola. Ah, devo dizer que é uma aventura caminhar sobre o gelo nas calçadas. As chances de cair são extremamente elevadas e constatei que todos os pedestres, sem exceção, deram ao menos 10 escorregadas (sem contar os tombos) a cada quadra.
A chegada à escola foi interessante. Pessoas vindas de todos os cantos (se é que existe canto numa esfera) do mundo. Perdidas. Juntas.
De imediato, iniciei um papo com um menino muito amigável da Arábia Saudita cujo nome eu ainda não sei pronunciar – e muito menos escrever. Em seguida conheci outro menino cuja origem é de um país que eu nunca ouvi falar, próximo à Turquia. Também conheci uma mexicana chamada Priscila e, para a minha feliz surpresa, ouço alguém dizendo “I´m from Brazil, from a city called Ribeirão Preto”! Não me contive e gritei (sim, fiz um escândalo e não sei se a primeira impressão que as pessoas tiveram de mim foi a melhor): “hei, vizinho”!!! Tiago, carioca, estudante de administração em Ribeirão também é muito legal, e fizemos o pacto de conversarmos apenas em inglês para manter o foco.
Para a minha décima (ops, já até perdi a conta) surpresa do dia, a escola proporcionou um passeio para integração. Não entendi bem o porquê – visto a elevada quantidade de novos estudantes – mas fomos – apenas eu e mais 10 estudantes, eu acho – passear por Londres.
Ouvimos as clássicas badaladas do Big Bem, o relógio mais fotografado do mundo – como os londrinos gostam de dizer. É emocionante estar diante de um marco que até então eu só via na TV e nos guias que meus irmãos me deram de presente.
Mas, de tudo, o mais especial foi andar de barco pelo rio Thames! É muita beleza, muita novidade, muita informação ao mesmo tempo. Sim, um grande privilégio.
Tudo isso acontecendo e eu sem uma máquina fotográfica (ressalto que hoje eu aprendi que não se fala Picture ou photo machine e sim, camera) para registrar! Já estava me dando saracutico e, portanto, decidi ir ao mais famoso centro de compras: Oxford Street! Lembre-se que estamos em janeiro e que este mês é o melhor mês para fazer compras. SALE, SALE, SALE!!!
Rua deslumbrante, lojas estonteantes, grifes famosas, muitos ônibus vermelhos, e pessoas, muitas pessoas ... Hoje o meu conceito de esquisitice, ou melhor, de gente diferente, foi por água abaixo. Haja diversidade!!!
Na verdade o que mais me impressionou – além do celular que eu paguei 3,95 pounds –, foi o banheiro público. Extremamente organizado, limpo (até cheiroso devo dizer) e moderno. É bom estar em um lugar onde há respeito, educação e, claro, infraestrutura.
Nas escadas rolantes da estação de metrô, por exemplo, tem um aviso: fique do lado direito. O porquê disso? Ora, porque quem está com pressa pode acelerar o passo do lado esquerdo. Simples assim.
Vi uma barraquinha na estação e decidi comprar bananas. 40 pents cada! Eu disse à moça que no meu país banana é uma fruta barata e que tem em abundância. Ela perguntou qual é a minha origem, e descobrimos que eu e Lúcia – o nome dela – viemos da mesma terra tropical chamada Brasil! Foi muito bom ouvir o familiar português e, melhor ainda, ganhar um mix de frutas de presente de boas-vindas. Thanks, Lúcia. Thanks, pa-tro-pi.

My first day in London

Estou no meu novo quarto, sentada de frente para a janela, vendo a neve!!! Yes, it´s snowing!!! É muito bonito!!!! Meu primeiro dia em Londres, meu primeiro dia de neve na vida!!! Especialíssimo...
E eu achando que ia morar com uma inglesa... Andrea é jamaicana e fala inglês com o clássico sotaque britânico.
Além dela, compartilho a casa com o Richard (marido) e Vanessa (filha de 18 anos). Além de simpaticíssimos, parecem ser pessoas do bem e felizes.
Dividirei quarto com uma italiana chamada Anna que voltará de viagem nesta sexta-feira.
Amanhã deverá chegar uma colombiana que dormirá em outro quarto.
A casa é bem inglesa e idêntica a todas as outras desta longa rua. Pequena, mas aconchegante. Quente (Thanks, God!). Tem carpete e, por isso, devemos deixar os sapatos na porta.
Aqui tem muitas regras e para lembrar de tudo, receberei um papel dizendo o que devo - ou não - fazer.
Aceitei pagar 5 pounds por semana para ter acesso à internet - e cá estou.
Para ir ao banheiro, tenho que descer 3 (ou 4, se contar a curvinha) lances de escada com degraus estreitos demais para alguém que tem o pé maior do que o da Julinha.
A neve é tanta que não dá para sair de casa. E este alerta vem de todos os noticiários: “stay at home today”!
Hoje eu não tinha nenhum compromisso na escola, mas eu pretendia ir passear, comprar uma máquina fotográfica (ai, se arrependimento matasse) e celular (ai, se arrependimento matasse 2), aprender a pegar metrô/trem/bus, mas não foi possível.
O transporte emperra, e sair a pé é pedir para cair - eu bem que fui lá fora aproveitar a nevasca, mas vi que meu equilíbrio não estava dos melhores...
Ao menos aproveitei para organizar todas as minhas coisas e contemplar a beleza do clima a partir da janela do meu quarto.
Ainda fui presenteada com um chocolate quente especial: misturado com noz moscada! Vamos dizer que foi... exótico!
O Richard (também jamaicano), que é o pai da família, é chocólatra - como eu - e, por isso, conversamos um pouco mais hoje.
A Andrea é uma boa pessoa e super sorridente, mas estou estranhando o fato de eles não fazerem questão de conversar comigo, perguntar sobre a minha vida, jogar conversa fora...
Eles colocam a comida (na verdade, até agora só comi pão tipo pullman, com manteiga e geleia) em cima da mesa e ligam a TV. Pegam a comida deles e vão comer na sala, assistindo TV (que, aliás, dá pra ouvir que é o mesmo canal). Penso na diferença que seria se recebêssemos – nós, brasileiros – alguém de fora em casa... mas está tudo bem. Creio que dei sorte com a família (considerando as "n" histórias que ouvi antes de vir para cá).
Outra coisa que estou - eu, as batatas das minhas pernas e a preguiça - estranho é a jornada para ir ao banheiro! Jornada mesmo!!!! Entendimento da logística da arquitetura da casa: zero!

Recebi a pouco o papel com as regras da casa e não tem nada demais. Apenas avisar quando for chegar tarde ou quando eu não vier jantar, não usar sapato após a porta, não levar nada de comer/beber para o quarto exceto água (nem um chocolatinho quente?). Isso também está na lista: para café-da-manhã sempre terá cereal, leite, café, chá, pão, manteiga e geleia.
Desci para ir ao banheiro e vi que meu prato estava na mesa: macarrão apimentado com salsinha! Hahaha Preciso falar pra ela que não como carne - nem pimenta!!!
É muito estranho... como as portas estão sempre fechadas, eu nunca sei se tem alguém em casa. É também muito silencioso. Eu ainda não entendi aonde é quarto, aonde é banheiro - ou se é suíte...
Certamente comprarei algumas coisas para deixar no quarto. No momento, estou agradecendo o meu pai pelo delicioso e tão bem-vindo pão-de-mel que ele me deu. Só não comprei nada porque ainda não fui nem à esquina!
Ah! Lembrei-me d uma coisa importante: quando vierem para cá, tenham em mãos, no mínimo, 200 libras e um pouco de euro em papel moeda. Mesmo com cartões de crédito, na imigração, eles perguntaram quanto eu tinha e vi gente abrindo a carteira para mostrar.
Descobri que só pega 1 canal na TV!!! Estava assistindo o noticiário, mas fiquei um pouco aflita por não entender quase nada. Sei q tá maior tititi, pois o primeiro ministro falou - ou fez - alguma coisa indevida, que o aeroporto está fechado (ufa, que sorte a minha!) e que por conta da neve, o 911 recebeu mais de 24.000 ligações!

A Chegada

Adeus, Brasil! Londres, aí vou eu!!!
Meu vôo atrasou um pouquinho, mas deu tudo certo. Marcado para fazer escala em Paris, não imaginava ficar tão emocionada ao sobrevoar a capital francesa.
Antes, preciso relatar o meu primeiro vôo internacional! Primeiramente, the food! Ah, quanto privilégio comer pãozinho, manteiga e camembert plena madrugada!!! E a alegria ficou ainda maior quando chegou um delicioso brownie acompanhado de um chá reconfortante.
Devo dizer que foi engraçado o meu amadorismo. Não sabia nem como abrir a mesinha para colocar a bandeja, nem como prender o complexo (tá, reconheço, nem é tão complexo assim) fone na minha orelha... E mexer naquele super sistema da televisãozinha?!
Felizmente, deu certo. Acabei assistindo um bom filme e toda este meu ”desconhecimento” rendeu um papo com o meu vizinho de poltrona: um chinês – cujo apelido brasileiro é Felipe, devido à difícil pronuncia do seu nome real - que estava trabalhando em Manaus e que, naquele momento, estava indo visitar a filha que há um ano não vê. Foi a minha primeira conversa em inglês fora da sala de aula. Fiquei surpresa – e contente - com o desembaraço do idioma, mesmo com muitos erros gramaticais, que até então eu pensava ser insuficiente para manter uma conversa.
Desci do avião com um sorriso no rosto e um homem me questionou: Why are you smiling?
E eu: Well, just because we are in Paris!!!!
Achei incrível ver grandes e convidativas poltronas coloridas espalhadas no hall, entrar no banheiro com o vaso sanitário laranja e ter água aquecida. Isso tudo sem falar no tamanho do Charles de Gaulle (eis o nome do aeroporto).
Simpatizei muito com o idioma francês que, mesmo sendo extremamente formal, soa extremamente gentil e educado. E por ter origem latina, como o português, é bem mais fácil de ser compreendido do que eu supunha.
Fiquei no aeroporto durante 7h e uma das coisas que aprendi foi aonde encontrar uma tomada para carregar o notebook ou qualquer outro aparelho eletrônico. Não, não é uma coisa óbvia (até então eu pensava que era). Atente-se às disputadas cadeiras com uma pequena mesa. Ali, bem atrás do assento, quase que imperceptível, já que é da mesma cor do assento, terá uma tomada. Torça para que esta seja do formato do plug do seu fio, pois até isso aqui é diferente.
Devo dizer que senti uma dor no bolso ao pagar o meu lanche em euros. Achei chique – confesso -, mas caro. Tentei manter em mente que “quem converte não se diverte”, mas é inevitável a conta de multiplicação.
Chego à Londres. Sinto frio. Muito frio.
Na imigração foi bem melhor do que eu imaginava. Além de ter conseguido entender o idioma, conversei durante 20 minutos com o moço que me atendeu. Ele é filho de indianos e simpatiza muito com os ideais voltados à sustentabilidade. Quando eu falei que não comia carne e que adorava yoga, ele achou o máximo! Quando mostrei a tatuagem do ying-yang então, o carimbo foi instantâneo!
Comentário dele (vejam só!): "Não sabia que tinha gente assim no Brasil".
Viu? Eis mais uma boa razão para sair da toca.