Neste final de semana conheci Manchester, a cidade no norte da Inglaterra conhecida como o berço da Revolução Industrial. Fui ver uma palestra da Sua Santidade, o Dalai Lama.
Num lugar chamado ‘Arema’, o tibetano que tem 77 anos marcou a sua presença diante de uma plateia de mais de 5 mil pessoas. Com um sorriso apaziguador e gestos suaves, o senhorzinho encantou com sua simplicidade, disposição e espontaneidade.
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| Multidão de admiradores |
Sob o título ‘a verdadeira mudança começa no nosso coração’, o líder budista enfatizou a importância da compaixão e da persistência em relação àquilo que cada um de nós acredita. Em um tom humanista e sem ser dogmático, Dalai Lama ressaltou a falta de fé e perseverança em relação aos nossos sonhos. Lamentou a descrença e o fato de que muitos ousam rir ao ouvir a questão ‘qual é o seu sonho?’.
De uma generosidade e humildade notáveis, quando perguntado sobre sua vida pessoal, o monge brincou que todos os outros Dalai Lamas (ele é o XIV) tinham memórias claras sobre vidas passadas, mas que com ele, definitivamente, este não é o caso. Disse também que muitas pessoas costumam dizer que ele tem um poder único, curador, mas que se isso fosse mesmo verdade ele seria capaz de curar as próprias dores nos cansados joelhos.
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| Café da manhã em um jardim especial |
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| Um dos canais em Manchester |
Entre os ‘highlights’ da semana, compartilho aqui a nova cara do meu violão. Inspirada pela a arte do Edward, um amigo e talentoso pintor escocês, pedi a ele para colorir livremente o meu companheiro de aventuras desde que eu tinha 12 anos. Eis o resultado:
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| Meu violão lindão |
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| Ed fazendo arte |
Para finalizar, relato aqui a minha primeira aula de direção britânica: simplesmente surreal! Não bastando dirigir do lado esquerdo do carro, dirigir na mão britânica (também no lado esquerdo da rua/estrada) mostrou-se uma tarefa muito mais trabalhosa do que eu esperava. Esta aí um bom desafio para o meu tão condicionado cérebro!
