21 de mar. de 2010

Essa tal liberdade


Estar em Dublin é realizar um sonho almejado desde os meus 13, 14 anos – época em que conheci a música/dança celta – e me encantei.
A cidade está agitada por conta da comemoração do Dia de São Patrício (Saint Patrick´s Day), o homem que teria espantado as lendárias cobras existentes na Irlanda, além de ter convertido os primeiros protestantes em católicos na história irlandesa. A festa se assemelha ao carnaval brasileiro consistindo em folia, fantasias - com a tradicional cor verde (associada ao trevo, símbolo da Irlanda) predominando -, desfile pelas ruas e, certamente, uma boa desculpa para beber a original cerveja Guiness.


Hospedada em um albergue que está completamente lotado, estou impressionada com a estrutura e organização da acomodação. Além de atendentes extremamente simpáticos, e informações turísticas claramente disponíveis, podemos contar com tábua e ferro de passar roupa, aluguéis de bicicletas e guarda-chuvas (rs), acesso a internet, cozinha coletiva completíssima, instrumentos musicais, muitas opções de DVDs e livros, secador de cabelo, uma caixa com todos os tipos de conversores de tomadas existentes, e até aula de dança irlandesa! Meu quarto, com 6 camas, sofre um fluxo tão grande de pessoas, que não assimilei todos os nomes e nacionalidades que por aqui passaram. Uma australiana, 2 gregos, um norueguês, 1 italiano, 3 meninas vindas de Nova York, outras 3 da Califórnia... ah, também tem as pessoas que só vi dormindo e que já foram embora.
Conheci alguns dos tradicionais pubs, entre eles o Temple Bar – o mais famoso e, talvez, o mais caro da cidade. Ao som bandas entusiásticas e talentosas, tive o imenso prazer de me divertir ouvindo a linda Irish music.
Viajar sozinha proporciona um tipo de relação que até então desconhecia, pois quando estamos acompanhados, tendemos a interagir apenas com o familiar grupo. Entretanto, estando só, naturalmente, nos tornamos mais receptivos e, por conta dessa disposição, as opções se expandem e muitas oportunidades – sob todos os aspectos – são criadas. Basta saber aproveitá-las!

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