5 de nov. de 2011

A vida que passa

Originalmente chamado de Dia de los muertos, e criado no México, dia 2 de novembro traz mais do que um feriado nacional; uma oportunidade para lembrar as pessoas que daqui já transcenderam e que desta conhecida realidade já partiram.
Neste dia também comemoraria o aniversário de um tio-avô que depois que partiu, muito mudou a minha vida. Estranho esta mistura de sentimentos...
A verdade é que morrer é a única certeza que temos. E, ao mesmo tempo, lidar com a perda de alguém querido é mais do que um desafio; pode ser um sentimento insuportável.
A filosofia budista vê a morte como um nascimento, uma transformação; para uma planta nascer, a semente precisa morrer. Nem bom, nem ruim. Apenas é assim que é.
Não há racionalidade que dê conta de entender e explicar o que é morte (afinal, não há ninguém que já morreu e que tenha voltado pra cá para contar os causos desta experiência). Só nos resta mesmo é viver bem a vida que temos, cuidando das pessoas e do mundo que conhecemos. E enviar boas energias e bons pensamentos àqueles que já não estão mais por aqui.

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