Arco íris visto do colégio
Retornar ao Schumacher College como voluntária tem proporcionado a oportunidade
de conhecer os estudantes dos três mestrados -
Ciência Holística, Economia Para uma Transição de Baixo Carbono e
Horticultura Sustentável. Além disso, como sempre, há cursos de curta duração
que variam de 1 a 3 semanas. Resumindo, o Colégio tem crescido, e o princípio
do ‘small is beautiful’ pregado pelo próprio E. F. Schumacher começou a ser
questionado.
Por um lado, é ótimo que há tantas pessoas interessadas nos assuntos que
são tratados no colégio, e que estas possam vir aqui experimentar, mesmo que
por um curto período, a rotina deste lugar tão especial. Por outro lado, as
mudanças em relação ao senso de intimidade nesta ‘comunidade não intencional’
estão presentes no cuidado com o lugar - e com os outros -, no ritmo, agito e barulho,
e na intensidade de estímulos que vão desde duas excursões no mesmo dia até
três palestras acontecendo ao mesmo tempo. Tudo muito interessante sem dúvida,
mas para alguém que como eu teve a oportunidade de ver – e viver – neste lugar
por um bom tempo (no meu caso, 3 anos), fica evidente a importância do conceito
sobre escala, além dos objetivos iniciais que sempre buscaram criar um senso de
acolhimento, consciência, cuidado e intimidade.
Neve em plena primavera
Vandana Shiva e Satish Kumar - pessoas especiais que passam por aqui
Tivemos 3 aniversariantes - e 3 bolos lindos - um dia desses
Ainda sobre o conceito de escala, nesta semana tive a oportunidade de
visitar o Satish na casa onde ele mora, em Hartland. É lá também, mais
exatamente no jardim da casa dele, que o escritório da Ressurgence (http://www.resurgence.org/), revista da
qual ele é o editor há exatos 40 anos, fica.
Considerando o rico conteúdo da revista inglesa que é voltada ao
movimento ambientalista e espiritual, por algum motivo, eu imaginava um escritório
grande, com várias pessoas agitadas, e um certo ar de ‘corrida contra o tempo’
presente. Não, o escritório da Ressurgence não é bem assim. É um lugar
pequeno, simples, com somente sete (!) pessoas trabalhando rodeadas por
pinturas bonitas e música clássica ao fundo. Eis uma experiência que mostrou
que para ser bom (ótimo na verdade) não é preciso ser grande - e nem barulhento.
Baía de Hartand
Concordo plenamente Mirella. Por este motivo é que sempre mantenho a Casina como sempre foi, pequenina, beijos para você minha querida, Zilda
ResponderExcluirInteressante seu depoimento.
ResponderExcluirEstive no Schumacher College em 1993 e 1995 quando começava nesta tarefa de trazer LUZ ao conhecimento.
Vamos trocar experiências?
Paz.
Julia = juliaamvieira@gmail.com