Eu costumava pensar que casamento era algo extremamente ‘desnecessário’; basicamente, uma festa que envolve muito dinheiro e roupas desconfortáveis. Eis que o sábio tempo tem revelado outros pontos de vistas, outras opiniões e hoje em dia já penso diferente, já até penso em um dia casar.
No final de semana que passou, presencie esta tão simbólica celebração oferecida por um querido casal de amigos que se conheceram aqui no Schumacher College, onde tantos outros se encontraram.
Zemfira e Ben |
De um lado, o inglês Benjamim (ou, simplesmente, Ben): um surfista profissional que, com distinção, escreveu a tese dele sobre a relação entre surf e Ciência Holística; do outro, Zemfira, uma doce mulher antropologista, nascida – e crescida – no Quirguistão, país situado no centro da Ásia como aprendi ao olhar no mapa.
A cerimônia aconteceu numa antiga estação de trem a vapor, numa cidadezinha chamada Churston. Zemfira vestia o vestido usado pela a avó e a mãe dela, em seus respectivos casamentos. Por cima do vestido, uma capa laranja feita pela a avó do Ben para o casamento da mãe dele, simbolizava, lindamente, a união das duas famílias.
Estação em Churston |
Trem a vapor |
Os votos de amor compartilhados foram escritos por cada um, e os pais do casal (no caso, os pais de Zemfira foram representados por amigos, já que eles não puderam estar presentes) também leram suas bênçãos.
Da estação, seguimos, de trem, rumo a Dartmouth, uma charmosa cidade onde a festa aconteceria.
Amigos que representaram a família da noiva |
Dartmouth vista do trem |
Lá chegando, fomos ao porto, onde um barco estava nos esperando. Sim, um casamento um pouco, digamos, alternativo.
A noite foi ótima, e o casal, que vive numa van, estava, simplesmente, radiante.
Recepção |
Decoração com as cores da bandeira do Quirguistão |
Banda de jazz dos anos 70 |
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