3 de abr. de 2014

Rocky (paulera)

Nossa família ganhou um novo membro em janeiro deste ano. Rocky tinha sido encontrado completamente doente e sem pêlos em um lugar rochoso (daí o nome dele), e foi levado para o abrigo de animais, onde foi bem cuidado por mais de 3 meses. Os veterianários disseram que o fato de ele ter sobrevivido foi um verdadeiro milagre.
Agora, com quase um ano de vida (estimativa dada pelo pessoal do abrigo), Rocky é um gato saudável, carinhoso e cheio de personalidade. Além de comer e brincar, ele adora um colo, especialmente quando estamos perto da lareira. Ele ainda não se sente seguro o suficiente para encarar grandes aventuras, mas com a chegada da primavera, agora ele passeia no jardim de casa, e noutro dia até pegou um passarinho – o que certamente foi triste para a gente (e, claro, para o passáro e família), mas interessante vê-lo com o peito estufado, orgulhoso de si.
Nesta semana, notamos um corte na pata trazeira dele, e o susto nos levou de volta ao veterinário. Para alguém como eu, que nunca tinha sido responsável por ninguém, foi uma experiência e tanta esperar pelo veredicto. Duas horas e 52 libras depois, o Rocky estava bem (apesar de totalmente dopado por antibióticos). Ufa!
Cuidar de um ser vivo tem se mostrado um verdadeiro aprendizado, especialmente no quesito companheirismo, e estou certa de que este relacionamento ainda trará muitas histórias... 

2 de jan. de 2014

Restropectiva daquelas

Campo de narcisos na Inglaterra
2013 foi um ano simplesmente épico! Agora que passou, olho pra trás, respiro e sorrio.
Sobrinho que nasceu, trabalho/emprego novo, falecimento da vózinha, compra do nosso lar (ah, doce lar), casamento mais do que especial, viagem em família, e visto britânico aprovado. Sim, tudo isso em um só ano!!!
Novamente, agora que passou, olho pra trás, respiro e... sorrio.
Enquanto o caos estava acontecendo, por horas, parecia demais da conta. Nunca quis tanto ter um botão ‘pause’na minha vida. Daqueles que a gente pode apertar, tudo congela, a gente vai passear, tira umas férias (de preferência onde há sol e calor, por gentileza), e fala sobre coisas simples como o tempo, a receita do bolo preferido, o livro que estamos lendo  (e não necessariamente sobre contrato, imposto, consulado, imigração, encanador, taxas, e todas essas coisas que, vamos dizer, não são muito divertidas).
Pois bem, não é que deu tudo certo?! Tu-di-nho!!!
Bom, vale lembrar que nada está estagnado (até parece que a vida permitiria tamanha chatice!), mas a verdade que agora é tempo de calmaria, tempo de contemplação e de apreciar tudo o que aconteceu - e como, lindamente, aconteceu. Tempo também de recolhimento no inverno inglês.
Após quase dois anos procurando loucamente por trabalho remunerado, consegui um emprego no Network of Wellbeing, onde nem eu poderia imaginar ser tão prazeroso; fui ao Brasil por apenas uma semana para me despedir da Teroca, exatamente quando ela estava ‘indo’, e conhecer o querido Luquinhas; após a perda de última hora da outra casa que havíamos comprado (pois, de repente, alguém fez uma oferta mais alta, e ‘perdemos’ a casa), encontramos um lar que parece ter sido a escolha perfeita; nosso casamento foi simplesmente surreal de tão bonito, divertido e comovente; a viagem com a família buscapé a Paris foi tão inacreditável que ainda me surpreendo quando vejo as fotos da gente em plena Paris; e o tão primoroso visto britânico, após tanta incerteza, deu certo (ao menos pelos próximos 2,5 anos).
Um dos dias mais felizes da minha vida
Ah Paris...
Alegre? Muito!!!
Agora é tempo de celebrar, descansar, curtir, e, mais do que tudo, lembrar de que a arte de viver sempre traz muitas surpresas – e que vale a pena acreditar que se elas não parecem boas, é porque ainda não chegou a hora de entender o porquê delas terem acontecido. 
Que todos nós saibamos desfrutar as mudanças que acontecem (especialmente as mais inesperadas) nas nossas vidas! Feliz novo ano!